Provavelmente um dia após uma sessão de treino intenso ou um pouco mais vigoroso do que o habitual, você já deve ter sentido um incômodo ou até mesmo dor na musculatura trabalhada, fazendo com que você se lembre do treino, estamos falando da dor muscular tardia, leia até o final e saiba tudo sobre.
O que é dor muscular tardia?
Dor muscular de início tardio (DMIT) ou em inglês “Delayed Onset Muscle Soreness” (DOMS), é um processo inflamatório ocasionado por microtraumas na musculatura e não pelo acúmulo de ácido lático, como acreditava-se.
É percebida como um leve incômodo a um grau moderado, podendo se manifestar após as primeiras 12h até 48h pós exercício.
Como acontece a dor muscular tardia?
Esse tipo de dor ocorre após uma sessão de treino mais intensa do que o habitual, geralmente quando aumentamos as cargas e/ou volumes, alterando o estado de equilíbrio do tecido muscular.
Quais são os sintomas da dor muscular tardia?
Normalmente os sintomas são:
- Dor local (palpação);
- Edema (inchaço);
- Diminuição da flexibilidade;
- Perda parcial do movimento articular;
- Perda parcial da força muscular do membro.
- Ainda pode ocorrer alterações dos níveis séricos, aumentando as enzimas:
- Creatina quinase (CK);
- Desidrogenase lática (LDH).
Como prevenir a dor muscular tardia?
A melhor maneira é respeitar seus limites, evitar aumentar cargas sem orientação, respeitar o descanso necessário para recuperação da musculatura, se alimentar corretamente pré e pós treino.
Conclusão
A dor muscular tardia geralmente se manifesta nas primeiras 12h após a sessão de treino e é proveniente de algum excesso seja em carga, volume ou até mesmo treinar sem o devido descanso da musculatura.
Respeitar seus limites, poderá ajudar a não sentir dores tardias, procure sempre um profissional de Educação Física para orientá-lo, ajustando corretamente seu treino.
Bons treinos!
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Até a próxima!
Fernando Amaral – CREF 147145 – G/SP
Profissional de Educação Física – Expert Integralmédica
Especialista em fisiologia do exercício e treinamento resistido – Na saúde, na doença e no envelhecimento – EEP/HCFMUSP